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Faz Reset

Vivemos num país cada vez mais desigual. Mais de 5,3 milhões de jovens estão sem trabalho na União Europeia. O país fechou para nós,  para os mais novos.

Estudar não é para todos/as,  trabalhar não é para muitos e emigrar tornou-se a opção de milhões de pessoas em Portugal. Corta-se na Educação porque temos “licenciados a mais”, como diz a Sra. Merkel. Os reitores tornaram-se “bons gestores” para o Nuno Crato e para o Passos Coelho,  mais de metade dos orçamentos das universidades não vem do Estado e estas só sobrevivem porque nós pagamos mais. Há cada vez menos alunos a ingressar no Ensino Superior, a propina sobe todos os anos, fecham-se cantinas e cobram-se juros, taxas e requerimentos e aos alunos internacionais é aplicada uma propina de 7000€.

Os jovens licenciados estão em call-centers,  a trabalhar em restaurantes, a desenrascar. Com contratos temporários, sem contrato, a recibos verdes, de entrevista em entrevista, em formações e estágios não remunerados. Somos qualificados e baratos e não sabemos o que vai acontecer amanhã.

A Lista R – Reset à AAC, candidatou-se nas eleições passadas, pusémos o dedo na ferida e dissemos que a AAC não podia ser gerida por uma “casta” que utiliza a sua condição de representante como trampolim para cargos em empresas e na política, que ter o “rabo preso” pelos partidos que têm governado Portugal faz com que a maior Associação de Estudantes do país se tornasse impotente face aos nossos problemas.  Em vez de mobilizar, organizar e ser a voz que os estudantes precisam que seja, reune com o reitor, com o secretário de estado, com os grupos parlamentares...para que tudo fique na mesma.

A Associação Académica de Coimbra deveria ser a casa de tod@s os estudantes, por isso defendemos que esta deve ser  gerida de forma transparente, abrindo os contratos celebrados em nome da AAC e envolvendo tod@s nas decisões mais importantes.

Temos propostas concretas e possíveis de se alcançar mas para isso precisamos de gente corajosa e capaz à frente da AAC, que não olhe aos seus interesses e seja à voz da nossa geração que continua cada vez mais à rasca. 

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